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O Girassol simboliza luz e foi isso que aconteceu comigo quando conheci a Editora Girassol. Uma luz brilhou na vida de uma escritora que tinha o sonho de publicar seu livro.


Recebi um grande incentivo da Editora Girassol através de Tereza Barreto e sua equipe, composta por grandes profissionais de grande eficiência.


Um livro precisa ter um ótimo conteúdo, mas primeiramente o que chama a atenção do leitor na maioria das vezes é a capa. Todas as pessoas que adquiriram meu livro elogiaram não só a capa, mas todo o conteúdo.


Estou recebendo um grande apoio por parte da Editora Girassol, o que para mim é muito importante e significativo, já que sou estreante nessa caminhada.


Gostaria de deixar meu muito obrigada a Tereza Barreto e toda a equipe da Editora Girassol.


Autora do livro: Vida, Um Cacto com Espinhos e Flores.

Selma Gueris.

 
 
 

Hoje, dia seis de agosto de 2021, acordei às seis horas da manhã para escrever, pois essa é a missão do escritor, escrever... escrever... todo o santo dia de sua existência, amém.


O céu amanheceu num tom quase para o vermelho do fogo, mas já começa a ficar alaranjado, o estado de são Paulo está passando por uma grande seca e percebemos isso no nosso próprio jardim.


Nestes dias de sabático, estou trabalhando na organização interna dos nossos cursos on-line que retornarão no início do mês de outubro deste ano, tanto que já disponibilizamos a nona turma do curso de Formação de Multiplicadores da Bola da Felicidade. Portanto, quem ainda não teve a honra de estar conosco através do Google Meet, por favor se inscreva agora mesmo no site: www.terezabarreto.com


Conforme falei e escrevo aqui, os motivos que me levaram a tirar três meses de sabático pela primeira vez, nos meus sessenta e um anos de vida, foi uma carta escrita a mão pela minha amiga Maria Lúcia que reside em Araçatuba/SP. Essa tocou no meu coração, pois além da sinceridade das palavras escritas, em lindíssima caligrafia, veio acompanhada de presentes que foram descritos aqui na News Letter do mês de junho.

Foi então que neste gesto tão lindo, simples de uma carta, senti no âmago da alma um daqueles “Recados do Céu” sobre as pessoas novas que estamos nos transformando nestes tempos de pandemia e isolamento social, onde só o essencial vale a pena.


E, logo no início deste sabático, chegou uma linda caixa contendo lindos presentes,



sobretudo um coração decorado com pedrarias e juntamente com ele, um pequeno bilhete dizendo assim: Tereza, nunca se esqueça que você mora no meu coração!



E aqui, na quietude pacifica desta casa de milagre, sozinha derramei lágrimas intensas plenas de gratidão imensa à minha amiga Juraciara de Urberlândia/MG.


Nesse dia também, como faço todos os dias, agradeci ao nosso bom Deus Todo Poderoso por ter me dado o dom do atrevimento de não baixar a cabeça quando inúmeros indicadores apontados na minha direção juntamente com as vozes dizendo, não!


Foi com esse atrevimento que implantei um projeto de extensão universitária com a prática do bordado como forma de inclusão social e em decorrência desta ação idealizei e coordenei o Primeiro Seminário Nacional de Bordado e suas Histórias na Universidade Estadual de Campinas em 2014.


Graças ao nosso bom Deus, escantilhada numa sala abandonada, visitada apenas por inúmeros morcegos, enxerguei, mais uma vez, com o meu dom do atrevimento e escrevi “Milagres Bordados“. Alguns momentos chorando pelas as injustiças provocadas pela prática do bordado dentro de uma universidade de alto conceito nacional e internacional e em outros tremendo de medo por ver colado nas paredes e nas janelas filhotes de morcegos, era tenebroso tudo aquilo, mas eu sabia que a fresta que estava ali naquele momento era única, plena, grandiosa e na esperança nos dias que estavam por vir. Então, escrevi e sobrevivi.


Hoje, “Milagres Bordados“, meu primeiro livro com a sua oitava edição lançada, fala por si próprio destes relatos e muitas histórias de enfrentamentos, no formato “ tirando leite de pedra” para que a vida tivesse sentido, cor, magia, encantamento, brilho e felicidade!


Quando a gente planta com amor a semente sempre nasce e a minha nasceu milagrosamente. De repente, a partir do meu trabalho relatado no meu livro, o Brasil inteiro me descobriu! Começaram a surgir convites de todos os lados. Até que um dia cheguei à Brasília e acreditem, a minha amiga Juraciara, da cidade de Urberlândia, Minas Gerais, que havia me descoberto no Facebook, através da Oficina Bola da Felicidade e do livro viajou para a capital federal só para me conhecer!


Nasceu uma amizade linda... Sim! Levaremos essa amizade bordada com fios de ouro para a eternidade com toda certeza!

Gratidão, minha querida!

Você também mora no meu coração, sempre, amém.

Abraços carregados com muito amor!


Tereza Barreto

 
 
 
  • 31 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura


A Provocação do Bordado!


"Para mim, uma das faces mais fortes do ato de bordar é a da provocação. Provocação que a vida, e o que dela lembramos, nos faz para ser impressa com linhas em panos. As cores respondem à provocação; mostram nossas preferências e os desvarios de cada um. Uma terra laranja, um mar vermelho, um céu roxo, uma noite de dia. Entram na roda os sentimentos: uma alegria, uma injustiça. Bordar não é, como se vê, retratar. Bordar será sempre o resultado de uma provocação da vida e do modo como nossos olhos, emoção e compreensão a veem. Não se pode racionalizar esse processo totalmente e tampouco resulta da pura intuição.

O delicado exercício de escolher panos, linhas, cores, agulhas é profundamente reflexivo. É preciso apertar os tecidos, olhá-los de perto, de longe, muitas vezes, às vezes só, às vezes com outros, até que, na mesa, fiquem descansando inumeráveis retalhos, desalinhados. Olhamos as linhas, suas cores, nuances, brilho, textura. A agulha é submetida ao teste dos dedos: são grossas, finas, curtas, longas, ásperas, lisas. Esse movimento exprime o que nos vai pela cabeça.

A criação do bordado não pressupõe maestria no desenho, nos pontos. Qualquer paninho pode se transformar numa beleza humana. O bordado provoca o bordador a pôr mais um ponto, mais uma cor, mais uma textura. A desmontar, a reordenar, a inserir elementos, a retirar. É um acontecimento inexplicável: o bordado nos provoca a parar quando está pronto ou a abandoná-lo, esquecê-lo ou retirá-lo da gaveta onde dormia. O bordado responderá sempre a uma provocação interna, responderá sempre à história que a bordadeira ou o bordador viveu – infantil, alegre, triste, revolucionária.

Sendo resultado de tantas provocações, seu destino final é o de provocar. Os olhos, as mãos, a emoção, o desejo, o pensamento dos que o tocam – e que, às vezes, correm a bordar. É fantástica a beleza humana expressa no bordado."


Olinda Evangelhista




Realmente a arte de bordar é rica de inspiração. Podemos modificar uma figura, um contexto, quantas vezes quisermos, até atingir o que queremos, mesmo não sendo a perfeição.


Você, Tereza, é um ícone do bordado, valorizou a arte, levando-a à academia, transcendeu quando inspirou pessoas anônimas e desesperançadas a encontrarem um caminho de cores e formas, sentindo-se capazes e inseridas num outro mundo. Aprenderam a sonhar.


Como se tudo isso fosse incompleto, acrescentou os milagres do bordado, dando-lhe o toque da espiritualidade.


Parabéns, um grande abraço e a gratidão pelos seus ensinamentos.


Valderez Maria Monte Rodrigues.

 
 
 
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